Comemoramos em grande estilo nossa primeira conferência global de liderança. De ótimas citações a ideias de palestrantes, veja como foi o evento.

Na terça-feira, tivemos o prazer de começar o Flow, nossa primeira conferência global de liderança, reunindo fundadores visionários, especialistas em SaaS, clientes do Workplace e parceiros de produtos.

Agradecemos a todos que vieram, participaram, compartilharam, fizeram networking, aprenderam (e festejaram). Também agradecemos aos nossos palestrantes que tornaram o dia inspirador, repleto de insights, experiências e histórias únicas.

Mas qual foi o tema desse evento? E por que Flow?

Transformando empresas em comunidades significativas

No Workplace, criamos ferramentas que capacitam as pessoas a fazer o melhor trabalho. É isso que chamamos de “Flow”. Mas vai além. Quando os funcionários dão tudo de si, as organizações dão tudo de si. E isso pode gerar efeitos profundos. O evento de terça-feira foi dedicado a compreender as estratégias que ajudam as organizações a alcançar o modo Flow e analisar os efeitos que se seguem.

Julien Codorniou, vice-presidente do Workplace do Facebook, deu início ao evento pela manhã. Ele expôs a visão que leva nossas equipes de produto a criar algo que é mais do que apenas uma ferramenta de comunicação ou de colaboração.

“Trabalhamos todos os dias porque queremos conectar as pessoas. Quando as conectamos, podemos ter um impacto profundo em suas vidas profissionais. Podemos transformar em comunidades relevantes as empresas onde elas trabalham.”

Ele compartilhou a jornada do Workplace até agora. Tudo começou com uma ideia incipiente que criou uma nova maneira de trabalhar dentro do Facebook e isso levou à criação de uma startup experimental e uma empresa plena. Julien apresentou alguns dos clientes incríveis que se juntaram a nós nesta jornada, como Walmart, Starbucks, Chevron, GSK, Clarins, entre outros. Ele também mencionou os parceiros de serviço e fornecedores de software que estão dando vida à nossa filosofia “Melhor juntos”.

Depois de Julien, foi a vez de Kyle McGinn, diretor de produto, e de Christine Overby, diretora de marketing de produto. Eles falaram sobre a missão do Workplace de criar comunidades significativas e apresentaram alguns novos recursos que dão vida a ela.

Kyle revelou as três grandes tendências que acontecem dentro das empresas que implantam o Workplace. São elas: as informações fluem com mais liberdade, os fluxos de trabalho se tornam mais rápidos e agradáveis e as pessoas passam a ser o centro das organizações.

Christine anunciou novos recursos importantes, como o Check-in de Segurança do Workplace, e atualizações valiosas, como bate-papo multiempresarial e Marcar como importante.

Daniel Coyle, autor de The Culture Code e The Talent Code, subiu ao palco para dar uma palestra. Ele começou com uma observação. Cultura é algo que todos reconhecemos como extremamente importante em cada empresa. Contudo, ela é o elemento mais difícil de identificar.

De acordo com Daniel, os três principais comportamentos necessários para criar cultura em qualquer organização são gerar segurança, compartilhar vulnerabilidades e estabelecer propósitos. Quando esses três elementos são elaborados corretamente, as pessoas e o propósito são alinhados, e a produtividade melhora.

Ele também enfatizou a importância de buscar e compartilhar histórias impactantes. Encontre, compartilhe e celebre essas histórias. São os pequenos sinais e momentos no trabalho que costumam ser os mais importantes.

“O importante não é o que você diz, mas sim o que faz. Quanto mais segurança você sentir, mais abertura e comprometimento terá.”

Da mudança cultural aos workshops de produtos

Após o intervalo, nossas sessões de discussão começaram com o tema “As pessoas por trás da mudança”. Tive o prazer de mediar essa sessão com Maxine Williams, diretora de diversidade do Facebook, Pradheepa Raman, diretora de talentos e inovação da Stanley Black & Decker, Ronald Schellekens, diretor de RH do grupo Vodafone, e Joelle Emerson, CEO da Paradigm.

O tema da palestra foi como impulsionar a cultura e a mudança dentro de uma organização, algo que está rapidamente sendo reconhecido como uma prioridade para as empresas.

Parte do problema é a falta de compreensão sobre como mensurar a inclusão. Mas, como Maxine apontou, a solução está na fase da contratação.

“Se você não entrevistar pessoas sub-representadas, não vai contratá-las. As empresas precisam conseguir que mais candidatos qualificados de minorias sub-representadas participem da etapa de entrevista. A diversidade é responsabilidade de todos.”

A palestra “Da pilha ao conjunto” veio em seguida. Lesley Young, diretor global de vendas do Workplace, dividiu o palco com Aaron Levie, CEO da Box, Helen Russell, CPO da Atlassian, Rahul Sekhon, CTO da Sun Life Financial e Sanjay Beri, CEO e fundador da Netskope.

Engajamento dos funcionários, liderança aberta e tecnologia inteligente foram os temas dominantes da sessão. Todos compartilharam um ponto de vista diferente sobre como alinhar esses elementos. Rahul compartilhou um dos momentos mais esclarecedores da sessão.

“Quando os líderes compartilham sua vulnerabilidade, os funcionários se sentem motivados a se abrir, gerando confiança. Isso se torna parte do DNA da sua organização.”

Sessões práticas em grupo

A tarde toda foi dedicada ao aprendizado prático com uma série de workshops em grupo. Daniel Coyle, autor de best-sellers do New York Times, coordenou um workshop sobre como a cultura impulsiona a vantagem competitiva. Ele deu conselhos práticos sobre como as organizações podem conectar os funcionários e trabalhar com eles como uma equipe.

Além disso, houve dois workshops de produto sobre como usar o Workplace para aumentar a produtividade e como se comunicar de maneira eficaz com todos na organização.

Enquanto isso, no Brilliance Ballroom, Mark Mader, CEO da Smartsheet, Eric Yuan, CEO da Zoom, Melissa Taunton, sócia da New Enterprise Associates, e Jason M. Lemkin, fundador da SaaStr, juntaram-se para uma sessão de perguntas e respostas com Monica Adractas, diretora global de aumento de clientes do Workplace.

O tópico na programação era sobre como criar uma empresa unicórnio por meio do SaaS. O grupo compartilhou alguns insights valiosos sobre como transformar uma startup em uma empresa de bilhões de dólares.

“À medida que você expande, é importante assegurar que todos os funcionários ainda falem a mesma língua. Defina sobre o que se trata seu negócio e garanta que a equipe de gerenciamento comunique essa informação para toda a empresa.”

“Na Delta Air Lines, 70% dos nossos funcionários não têm acesso regular a um computador. Como as pessoas podem compartilhar coisas no Workplace nos próprios aparelhos, a plataforma permite que outras pessoas participem da nossa conversa e criem comunidades melhores.”

Organizações conectadas e trabalho com propósito

“O Workplace oferece um lugar comum, com uma linguagem comum. Todas as gerações sabem como usá-lo. Passamos o tempo curtindo, rindo e chorando juntos, como uma equipe.”

Um momento especial foi quando Sheryl Sandberg, COO do Facebook, John Taylor, diretor de tecnologia da United Way, e Joanne Smith, vice-presidente executiva e diretora de RH da Delta Air Lines, se juntaram a nós para discutir como criar organizações conectadas.

Sheryl contou como usamos o Workplace no Facebook, enfatizou a importância do Workplace para a missão do Facebook de criar uma comunidade e comparou tudo isso com a experiência da Delta e da United Way.

Para a Delta, ter uma ferramenta móvel, como o Workplace, facilitou as conexões e a colaboração entre partes dispersas da organização, como pilotos, tripulação e equipe em terra.

Para a United Way, ser uma organização conectada permite que eles interajam com a comunidade mais ampla e gerem mudanças onde elas são mais importantes.

“Usamos os grupos multiempresariais, mas queremos expandir nosso uso deles para que não conversemos apenas entre nós mesmos. Queremos conversar com todos com quem trabalhamos sobre questões importantes.”

A última sessão contou com Geoff Perfect, diretor de vendas e canais online do Workplace, que nos apresentou o Workplace for Good. Em seguida, Brian Wenke deu vida à ideia de comunidade por meio das experiências dele na It Gets Better, uma organização sem fins lucrativos voltada para o público LGBTQIA+.

Como Geoff explicou, o Facebook foi criado para conectar pessoas a amigos, familiares e entes queridos. Mas, com o tempo, também começou a conectar as pessoas às causas importantes para elas.

Durante a criação do Workplace, nos perguntamos o que poderíamos fazer para causar esse tipo de impacto no ambiente de trabalho. A resposta foi o Workplace for Good: uma forma de doar uma versão premium do Workplace para organizações sem fins lucrativos e instituições educacionais.

“Algo mágico aconteceu quando começamos a usar o Workplace. As pessoas gravitam em torno dele. Com isso, tenho a oportunidade de estar na linha de frente com os afiliados. E o recurso de tradução é incrível. Tudo foi um divisor de águas para nós.”

Após o encerramento, todos retornaram ao Campus do Facebook para fazer networking, conversar e desfrutar de alguns drinks. O clima californiano estava agradável e todos estavam animados. Foi o final perfeito para o grande evento inaugural do Flow.

Agradecemos novamente a todos que fizeram do Flow um grande dia. Compartilharemos mais insights das nossas sessões de discussão junto com entrevistas exclusivas nas próximas semanas.

E já estamos planejando o Flow do ano que vem. Esperamos ver você lá!

Até o Flow!